sábado, 30 de abril de 2011

É um distúrbio metabólico causado pela falta relativa ou absoluta de insulina no organismo. Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a função de facilitar a absorção da glicose pelo organismo. Quando a insulina é produzida em quantidade insuficiente ou atua de forma inadequada, a glicose deixa de ser absorvida pelas células e acumula-se no sangue.A glicose que provém principalmente da alimentação, é o combustível do organismo, que circula na corrente sanguínea, mas que precisa da insulina para penetrar nas células do corpo. A insulina funciona neste processo como um bico injetor. Com a insuficiência da insulina ou inadequação da ação, os níveis de glicose aumentam e se concentram no sangue a taxas elevadas, caracterizando o diabetes. Em outras palavras, diabetes é o excesso de açúcar no sangue.
EXISTEM 2 TIPOS DE DIABETES

O TIPO 1 (insulino - dependente), é uma doença auto-imune: as células do sistema imunológico agridem as células produtoras de insulina destruindo-as, resultando na diminuição ou cessação da produção de insulina. As pessoas com este tipo de diabetes precisam aplicar injeções diárias de insulina, para controlar a doença, que em geral se inicia na infância ou na adolescência.

O TIPO 2 (não insulino-dependente), que atinge entre 80% e 90% dos diabéticos, ocorre na grande maioria dos casos entre os adultos. Neste tipo de diabetes a produção de insulina pelo pâncreas é normal, mas os tecidos do corpo se tornam resistentes à ação da insulina, impedindo a absorção da glicose pelo organismo, elevando, assim, a taxa de açúcar na corrente sanguínea.
SINTOMAS DA DOENÇA

Uma das características do diabetes é o fato de ser uma doença “silenciosa”. Uma proporção significativa dos doentes, que segundo alguns estudiosos pode chegar a 50% dos casos, não sabem que são diabéticos!

Por outro lado, basta um simples exame de sangue para detectar a doença. Ocorre que ainda nos países emergentes como o Brasil e mesmo nos países mais desenvolvidos como os Estados Unidos, a população não tem o hábito de fazer exames de saúde preventivos. No caso, recomenda-se que todas as pessoas façam exame de sangue anualmente.

Um dos principais sintomas do diabetes é a sede, que provoca o maior consumo de água, que provoca a produção de urina acima dos níveis de normalidade. O paciente se sente mais fraco, sente mais fome e pode apresentar uma inexplicável perda de peso, mesmo quando continua a se alimentar normalmente. Os pacientes referem indisposição e cansaço excessivo. Quando vários destes sintomas se apresentam simultaneamente, impõe-se a necessidade de exames visando identificar a elevação da dosagem de glicose no sangue.

TRATAMENTO

O tratamento deve ser prescrito pelo médico e sempre que possível apoiado por uma equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeira, nutricionista, psicólogo, educador físico, podólogo, todos com treinamento apropriado e atualizado no tratamento do diabetes. São poucos os doentes obviamente, que têm acesso a um tratamento multidisciplinar como este.Como seus níveis de glicose mudam dia a dia, o diabético tem de empenhar-se para controlar a doença. Hoje a própria pessoa com diabetes tem condições de fazer em casa a medição de sua glicemia e pedir orientação ao médico para tomar as providências cabíveis ao seu estado naquele momento.

Obs. O diabetes não tem cura. Através do controle dos níveis de glicose no sangue, os diabéticos podem evitar que a doença traga conseqüências mais graves. Se houver variações intensas da glicemia, num período curto de tempo, como algumas horas ou dias, surgem as complicações agudas, mais freqüentes nos diabéticos insulino-dependentes.


Postado por:Ana Carolina



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Se Liga!!! Vacinação contra a gripe.





A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1). Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza.



Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.



Postado Por: Mykaelle Costa


veja: portal.saude.gov.br/

Ministério da Saúde anuncia estratégia de vacinação contra a gripe

A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).



A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.



A ampliação do público da campanha foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.



As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.



VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.



A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.



Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.



Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.


SERVIÇO



- Quem será vacinado?



Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.


Contraindicações



Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.


Postado Por: Mykaelle Costa




terça-feira, 26 de abril de 2011

Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros

Estudo do Ministério da Saúde mostra que a proporção aumenta com a idade, atingindo mais de 50% das pessoas com mais de 55 anos;



Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%. Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgados nesta terça-feira (26 de maio), Dia Nacional da Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP).




Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF. De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade.




O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade. “Existe uma certa estabilidade no número de hipertensos no país, em torno de 25%, considerando a população geral. Mas essa proporção dobra entre as pessoas acima dos 50 anos. Outra questão importante é o acesso à atenção primária, que justifica essa diferença entre homens e mulheres, ou seja, elas buscam mais os serviços de saúde do que eles”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.





Leia mais em:




FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE


Postado Por: Mykaelle Costa

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de Abril)

Nesta terça-feira, 26, é realizado o Dia Nacional do Combate à Hipertensão e a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde de vários lugaes do Brasil, promove a campanha "Eu sou 12 por 8", para conscientização e prevenção da hipertensão. Para combater este mal, que atinge cerca de 20% da população adulta do país, serão realizados vários eventos, com aferiação de pressão, palestras e distribuição de folhetos explicativos sobre a doença.Segundo a SBC, quem não mantém hábitos alimentares saudáveis, ingere muito sal, não faz atividades físicas, ingere muita bebida alcólica, é diabético ou tem histórico de familiares hipertensos tem mais propensão a desenvolver a doença. Mesmo quem tem pressão arterial controlada tem 50% a mais de chance de desenvolver o problema após os 55 anos.




Para se ter uma ideia, a pressão alta é a porta de entrada de vários outros males. Infarto do coração, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e renal e impotência sexual são apenas algumas das complicações decorrentes da hipertensão. Segundo a Organização Mundial de Saúde, quem é hipertenso e não faz o controle adequado pode ter uma redução na expectativa de vida de até 16 anos e seis meses.Um estilo de vida saudável, com atividade física regular, controle do peso, alimentação equilibrada, medições de uso constante, segundo prescrição, e acompanhamento médico periódico são importantíssimos para que a pressão arterial esteja sempre controlada.



LEI Nº 10.439, DE 30 DE ABRIL DE 2002.




Institui o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:




Art. 1º É instituído o "Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial", a ser comemorado anualmente no dia 26 de abril, com o objetivo de conscientizar a população sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença.




Art. 2º Na semana que antecede ao dia fixado no art. 1º, o Ministério da Saúde é autorizado a desenvolver, em todo o território nacional, campanhas educativas de diagnóstico preventivo da hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares em geral.




Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 30 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República.




FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Barjas Negri
D.O.U. de 2.5.2002




Fonte: www.planalto.gov.br



Postado Por: Mykaelle Costa