sábado, 3 de abril de 2010

ÚLCERAS DE PRESSÃO

O que é?
A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.

Como se desenvolve?


A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais freqüente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.








Quais as causas e fatores de risco?



São vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva, edema.



Estágios da úlcera de pressão



As úlceras de pressão podem classificadas em:
Estágio I
quando a pele está intacta, mas se observa vermelhidão e um pouco de ulceração de pele.



Estágio II
quando a pele já está perdendo sua espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial



Estágio III
quando se observa uma ferida de espessura completa, envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo.



Estágio IV
quando se tem uma lesão significante, onde há a destruição ou necrose para os músculos, ossos e estruturas de suporte( tendões e cápsula articular).
Quem corre mais riscos?

Pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação arterial.



Como prevenir?

Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital.


Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massageadas, para não aumentar a área já lesionada.



  • Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente.

  • Mudar sempre o paciente acamado de posição.

  • Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.

  • Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.

  • Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio.

  • Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.

  • Manter hidratação.

  • Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco.

  • Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de vegetais.
  • Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região genital.
  • Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. Nesses casos, procurar o médico.
  • Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões
  • Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de pressão, com loção umectante e suave.
  • Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massageadas, para não aumentar a área já lesionada.
  • Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas.
  • NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma.

POSTADO POR: Mykaelle Costa

Fonte: www.abcdasaude.com.br/artigo.php?626

sexta-feira, 2 de abril de 2010

composição do chocolate


O chocolate como é apresentado hoje em dia, resulta da elaboração da fava do cacaueiro que tem caroço e polpa branca. Na composição do chocolate temos cacau, manteiga de cacau, leite, açúcar (exceto nos chocolates dietéticos) e outros elementos que podem ser acrescidos como passas, amendoim, avelãs, amêndoas etc. O cacau contém substâncias chamadas fenóis ou flavonóides, os mesmos antioxidantes encontrados no vinho tinto. Estudos feitos na Universidade da Pensilvânia-EUA mostram que consumidores diários de 30 a 50 g de chocolate com alta concentração de cacau (56 a 85% ou seja, chocolate amargo ou extra amargo) apresentam menores índices do chamado mau colesterol (fração LDL). No cérebro, o chocolate eleva os níveis de serotonina e feniletilamina melhorando o ânimo e disposição geral. O chocolate é uma boa fonte de energia e com alto nível calórico, dependendo da proporção da manteiga de cacau ou açúcar ou leite, cada 100 g pode conter de 350 a 500 calorias e é aí que mora o pecado .


EFEITOS DO CHOCOLATE EM COSUMO EXAGERADO

Um dos aspectos negativos do consumo de chocolate, algumas pessoas relacionam o aparecimento de pedras no rim, dores de cabeça, acne, alergias, cárie dentária e tensão pré-menstrual. Porém as evidências da relação direta do consumo e esses problemas são fracas, parece que os hábitos de vida pouco saudáveis, onde se inclui uma alimentação rica em gorduras animais, sedentarismo etc seja mais importante para o aparecimento desses distúrbios clínicos.

CONCLUSÕES

A consumação moderada de chocolate é o aceitável, por exemplo uma ocasional barra na semana, fazendo parte de uma alimentação balanceada em calorias e nutrientes.

Ultrapassar os limites, apesar dos benefícios e agradável sabor, irá acrescentar elevada quantidade de calorias o que é absolutamente indesejável. Porém, não recomendo trocar, na sua refeição, as frutas e vegetais pelo chocolate.


POSTADO POR: Edgler C.












o pão e o vinho na semana santa



São os elentos naturais que jesus toma para que não só simbolizem mas também se convertam em seu corpo e seu sangue e o façam presentes no sacramento da eucaristia, jesus o assume no contexto da ceia pascal, onde o pão ázimo da pascoa judaica que celebravam com os seus apóstolos faziam referencia a essa noite no egito em que não havia tempo para que a levedura fizesse seu processo na massa, o vinho é o novo sangue do cordeiro sem defeitos que, posto na porta das casas, evitou aos israelitas que seus filhos morressem na passagem de Deus cristo. O cordeiro de deus a que tanto se refere o apocalipse, salva-nos definitivamente da morte por seu sangue derramado na cruz. O simbolos do pão e o vinho são proprios da quinta feira santa no que, durante a missa vespertina da ceia do senhor, celebramos a instituição da eucaristia, da qual encontramos alusões e alegorias ao longo de tuda escritura mas como essa celebração vespertina é o pórtico de tríduo pascal, que começa na sexta feira santa, é necessario destacar que a eucaristia, celebrada por jesus cristo sobre a mesa-altar do cenáculo, era a antecipação de seu corpo e seu sangue oferecido a humanidade no cálice da cruz, sobre o altar do mundo.
postado por: Edgler c.

terça-feira, 30 de março de 2010

Esteatose Hepática Não-Alcoólica

Também conhecida como degeneração gordurosa do fígado, é um achado comum que consiste no acúmulo de triglicerídeos e outros lipídios (gorduras) nas células do fígado, os hepatócitos. A esteatose hepática não é uma doença. É uma alteração morfofisiológica dos hepatócitos que ocorre em conseqüência de diversas desordens metabólicas. É a enfermidade crônica mais comum do fígado. Na esteatose grave, os lipídios constituem até 40% do peso do fígado, e o peso desse órgão pode aumentar de 1,5 kg até 4,9 kg. A esteatose em geral é reversível apenas pela eliminação da causa. Temos que ter em mente, em contrapartida, que a esteatose pode ser a causa de infecções recorrentes e pode causar morte súbita pela migração de êmbolos de gordura originada do fígado para os pulmões.

Quais são as causas da esteatose hepática?

Quatro causas são disparadamente as mais comuns: Consumo excessivo de álcool, diabetes mellitus descompensado, obesidade e desnutrição ( especialmente a deficiência de proteína). A esteatose hepática geralmente está relacionada a um quadro clínico conhecido como “Síndrome Metabólica”. É portador da síndrome metabólica quem possui no mínimo 3 dos 5 critérios abaixo listados:

1) Circunferência abdominal maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres.

2) Triglicerídeos no sangue em níveis maiores que 150 mg/dl.

3) Colesterol HDL (conhecido popularmente como o “colesterol bom”) inferior a 40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres

4) Pressão arterial alta

5) Glicose no sangue em jejum maior que 100 mg/dl

Outras causas: fibrose cística, distúrbios do armazenamento do glicogênio, uso de quimioterápicos, pacientes em nutrição parenteral total, cirurgias do trato gastrintestinal (ex.: cirurgia para a redução do estômago), lipodistrofia congênita generalizada, síndrome de Cushing, síndrome de Reye, intoxicação por tetracloreto de carbono, gravidez, dentre outras causas.

Seja qual for a causa, a esteatose hepática provavelmente resulta da mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos (tecidos gordurosos) ou de uma alteração do metabolismo (processamento) das gorduras.

Como acontece a esteatose hepática?

O hepatócito (células do fígado) normalmente sintetiza lípides e os envia para o tecido de armazenamento, que é o tecido adiposo. Em condições normais de adequada alimentação e metabolismo normal não há acúmulo de triglicérides no hepatócito. A esteatose ocorre em consequência de duas alterações básicas, que podem ser concomitantes ou não:

1Excesso de oferta de ácidos graxos ao fígado. Há uma excessiva chegada de lípides (na forma de ácidos graxos livres) ao hepatócito, vindo do tecido adiposo, o que excede a capacidade do hepatócito de fazer o processamento e exportação dos mesmos.

Este mecanismo é visto tanto no jejum ou desnutrição como no diabetes descompensado. Tais situações causam intensa mobilização de ácidos graxos no tecido adiposo. Para mobilizar lípides estocados no tecido adiposo existe a enzima lipase hormônio-sensível, que é inibida pelo hormônio insulina. Na falta de insulina, o que ocorre no jejum, e no diabetes mellitus, essa enzima fica constantemente ativada, e remove grande quantidade de triglicérides dos adipócitos, as células de armazenamento de gordura. Assim, muita gordura chega ao fígado e essa gordura acaba sendo estocada.

2 Deficiência na produção de lipoproteínas, basicamente do tipo VLDL. Quando ingerimos açúcares e proteínas em excesso, eles acabam sendo transformado em lípides no fígado. Os triglicérides sintetizados no fígado devem ser empacotados para serem enviados ao tecido adiposo. O “pacote” em que eles são “embrulhados” são as partículas de lipoproteína chamadas de VLDL (very low density lipoproteins). São menores e mais densas que os quilomícrons. A deficiência de produção de VLDL pelas células do fígado é resultante de:

1. Diminuição na síntese de proteínas.

2. Diminuição na síntese de fosfolípides.

O que é a esteatose hepática?

Figura: O “fígado gorduroso” (F) tem aspecto mais amarelado e esbranquiçado, geralmente também com um volume um pouco maior do que o fígado normal (N).

Por que o alcoólatra tem esteatose?

Em primeiro lugar, porque o alcoólatra é freqüentemente um desnutrido crônico. Em segundo lugar, porque o álcool é tóxico e potencialmente lesivo às células do fígado. Em terceiro lugar, porque o metabolismo do álcool produz acetil CoA (uma das matérias-primas da gordura) em excesso. Além disso, o metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte de um composto conhecido como NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) que é necessário para que não haja acúmulo de acetil CoA (uma das matérias-primas da gordura). Se há muita matéria-prima de gordura, há muita produção da mesma, concorda?

Quais são os sintomas da esteatose hepática?

Eles variam de acordo com o grau de esteatose, e muitos pacientes são assintomáticos. O sinal mais típico é um fígado aumentado e doloroso, o que damos o nome de hepatomegalia. O paciente pode apresentar também um desconforto no lado superior direito do abdômen, icterícia (pessoa fica com coloração amarelada da pele e mucosas), febre, inchaço, ascite (“barriga d-água”), náuseas, vômitos, falta de apetite. Alterações mais raras são varizes, ginecomastia transitória e distúrbios menstruais.

Como é feito o disgnóstico da esteatose hepática?

O médico associa a história clínica do paciente, suas manifestações clínicas e seu exame físico para formular a hipótese de esteatose hepática. Alguns exames podem ser úteis para o diagnóstico da doença, e devem ser solicitados a critério médico. Estes podem incluir as provas de função hepática (dosadas no sangue), hemograma, leucograma, glicemia, dosagem de ferro, ácido fólico, vitamina B12, exame de urina, exames de imagem (ecografia, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética) e biópsia hepática.

O que é a esteatose hepática?

Como é o tratamento da esteatose hepática?

O tratamento é essencialmente de apoio e consiste em corrigir ou eliminar a causa da esteatose. Por exemplo, quando ela resulta de consumo excessivo de álcool, a abstinência do mesmo com uma dieta adequada começa a corrigir as alterações no fígado dentro de 4 a 8 semanas.

Diversos tratamentos farmacológicos têm sido propostos, mas nenhum teve eficácia comprovada. Os mais promissores são: genfibrozil, acido ursodeoxicólico, betaine , n-acetilcisteína e vitamina E.

Quais são as conseqüências da esteatose hepática para o fígado?

A persistência prolongada da esteatose pode levar a uma destruição progressiva dos hepatócitos, as células do fígado, com fibrose e perda da arquitetura funcional do fígado, o que chamamos de cirrose hepática. Devemos lembrar que além do alcoolismo, a cirrose pode ter várias outras origens, sendo a principal as hepatites crônicas, pelos virus B e C. Nestes dois casos, a esteatose não participa da gênese da cirrose.

http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/pacientes_acompanhantes/nucleo_figado/area_atuacao/esteatose_hepatica/es

FILHO, Joaquim Prado Durval; BORGES, Durval Rosa. Manual de Gastroenterologia. 2 ed. São Paulo:Roca Ltda, 2000

Postado por:Ana Carolina

segunda-feira, 29 de março de 2010

Brasil reduz incidência da tuberculose e melhora posição na lista dos países com o maior número de casos no mundo

O Brasil melhora sua posição na lista das 22 nações que concentram 80% dos casos da doença no mundo, passando da 18ª para 19ª. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foram divulgados hoje (24) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Dráurio Barreira, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. Em 2008, ocorreram 70.989 casos novos, contra 72.140, em 2007, consequentemente reduzindo a taxa de incidência de 38,1 para 37,4 por 100 mil habitantes. Houve queda também nos números da mortalidade. Em 2008, foram 4.735 óbitos por tuberculose, enquanto que em 2007 ocorreram 4.823.

SITUAÇÃO NACIONAL – Em 2002, a taxa de incidência era de 44,4 casos novos por 100 mil habitantes; em 2008 caiu para 37,4 - o que representou redução de 15,6% no período. Quanto aos números absolutos, foram 77.493 casos novos em 2002, reduzidos a 70.989 em 2008. Embora ainda sejam preliminares, os dados de 2009 confirmam tendência de declínio. Já a redução na mortalidade neste período foi de 16,7%, passando de 3 por 100 mil habitantes para 2,5. A faixa etária mais acometida é a que vai dos 20 aos 49 anos. Quanto ao tempo de estudo, 73% dos casos novos têm até 8 anos de escolaridade. De acordo com os dados de 2008, as maiores incidências estão nos estados do Rio de Janeiro (68,64 por 100 mil habitantes), Amazonas (67,88), Pernambuco (47,61), Pará (43,72), Ceará (43,2) e Rio Grande do Sul (42,53). As menores taxas de incidência do país foram registradas no Distrito Federal (13,73), Tocantins (13,67) e Goiás (13,91).

* De acordo com os dados expostos pelo ministério da saúde, o CEARÁ é um estado com alta incidência de Tuberculose no Brasil (43,3). Sendo um problema de saúde pública que interessa a NÓS, futuros profissionais de enfermagem, analisar e entender esses dados para melhoria na saúde pública.
POSTADO POR: Mykaelle Costa
FONTE: Ministério da Saúde

domingo, 28 de março de 2010

O sermão da montanha. As beatitudes



Jesus, venso a multidão, subiu a um monte, e , assentando-se, aproximaram-se Dele os seus discípulos;

E , abrindo a boca, os ensinavam dizendo:

Bem-aventurados os pobres de espíruto porque deles é o Reino dos Céus;

Bem-aventurados os que choram porque eles serão consolados;

Bem-aventurados os mansos, por eles herdarão a terra;

Bem-aventuradosos que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus

Bem-aventurados os que sofrem perseguiçãopor causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus;

Bem-aventurados sois vós quando vos injuriares , e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa;

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.


Referência:
Bíblia, Mateus 5,1-12
Postado por: Mayara Amanda de Oliveira

Afta



O que é uma afta?

A afta ou úlcera aftosa é uma doença comum, que ocorre em cerca de 20% da população caracterizadas pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal, as quais podem ser múltiplas ou solitárias.

Quais as características clínicas da afta?

As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco-amarelada e circundada por um halo vermelho. Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz; em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.

Todas as aftas são iguais?

Não. Atualmente são reconhecidos três tipos de aftas, sendo a vulgar ou minor a forma mais prevalente.

Por que as aftas doem tanto?

As aftas são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.

O que causa a afta?

Não podemos afirmar que exista um agente etiológico específico. A literatura aponta uma alteração da resposta imunológica como possível causa primária em alguns pacientes e secundárias em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes.

As aftas são contagiosas?

Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.



Outras doenças podem parecer aftas?

Sim. O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem parecer-se com aftas, principalmente para o leigo.

Queimo minhas aftas com formol; há algum problema nessa prática?

A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há riscos de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.

Qual o melhor tratamento para as aftas?

Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano; outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves, sendo, por isso, reservadas para os casos mais severos da doença, exigindo o acompanhamento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.


Referência:www.ortocati.com.br
Postado por: Mayara Amanda de Oliveira